sábado, 10 de setembro de 2011
16hr
Li livros que falavam tanta sobre como sobreviver sozinho, que hoje tento buscar nas memórias as várias formas de estar com alguém. Está junto é diferente de estar com alguém, junto a você outra vez, eu quero, no entanto, tenho entre vc e eu uma distância tão desagradável quanto deselegante.
As minhas ações já fogem do comum ou normal, não faço animações corporais para agradar a mais ninguém, não quero agradar ninguém, só finjo, e, isso sim, eu faço muito bem. Fingir é o meu forte. Se as verdades ainda estão guardadas para qualquer dia em algum tempo, deixo-as queitas para não ferir os seus sentimentos. No demais, merecemos e precisamos um do outro, como o sol das 15:30Hr necessita das sombras das 16:00Hr. Pelo contrário, tudo seria quente.
As 16Hr tem sombra, sol, vento, pássaros, borboletas e desejos sem fim.. só não tem o que eu realmente quero. O que eu quero ficou e virou passado, o que eu quereria virou futuro, já não quero mais. Vejo mais uma vez a luz branca e amarela do sol da tarde.. mas vejo sem niguem.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Sem fúria
Ah! esqueci do EU, ainda tenho q me preocupar com o meu EU.
domingo, 28 de novembro de 2010
"A menina sem digitais"
- Mamãe só me disse quando eu fiz 15 anos. foi muito chocante par mim ver as outrras crianças normais com polegares que pareciam mapas de astros e eu com uma pele esquisita que nem pelo nasce.
Essa foi a unica passagem que a menina deixou publicar nesse texto tirado as 11:30 de um domingo onde o silência cobria a brasilia. O solêncio é de medo, medo mesmo ela tem de sair de casa e ser pega.
- Meu Deus ela não tem digitais... ligue para o presidente!. Exclama o delegado!
Falando sobre os ocorridos ao longo da semana, ele me remeteu a um assuntos muito subliminar. Primeiro sobre uma tal de "turmalina", aidna não sei bem o que significa, e depois sobre o sinistro dos seus dedos, não tem digitais por um erro de fabricação. Aliens são perfeitos com digitais e tudo, ela não se sente mal, as amigas da escola e de bar a respeita como qualquer outra miga que não tenha orelha ou até outras com um seio faltando.
Dentro de tudo isso ela descobre a dignidade. "" Vai menina sem digitais, conquista seu lugar na sociedade dos mortos vivos, quem tem digital aqui não faz por merecer, perderiam os dedos e diriam que sua identidade foi perdida."" A sua identidade ela mesmo faz, com cachos ou sem, sempre será feliz!
sábado, 24 de outubro de 2009
As suas, minhas e nossas MENINAS !
Crescidas, mas ainda ñ vividas, elas começam a namorar muito cedo, ou ao menos se despertam como instrumentos de desejos alheios logo antes da menarca. Não escolhem lugar nem muito menos escolhem bem os caras, apesar de que, conheço umas que são tão nojentinhas que nem se lhes oferecessem o seu sonhado “príncipe encantado” não o beijaria se não antes, dele, anotar o MSN e ORKUT em sua agenda, uma maneira de segurar o “peixão”. Mas, estou aqui para falar das que usam lan house vinte horas por dia, das que dão toques (celular) incessantemente, das que masclam big-big o tempo todo, das que dizem “peguei e pegaria de novo se ela ficar com raiva de mim”.
Com só doze anos, Rebeca entrou na rede mundial de computadores, começou com o perfil escrito “lá na em casa todos gostam d’eu e no colégio também” aos doze anos e onze meses mudou para “lá em casa ninguém gosta de mim, mas no colégio todos gostam” quando fez treze, mudou para “lá no colégio eu gosto de todos”. Rebeca não tinha noção, acho que tinha sim, antes dos quatorze já havia beijado tantos garotos que não tinha dedos nas mãos suficientes para contar. Pelo menos uns dois ou três “ficantes” foram alem dos beijos vagos de “Rê”, mas nenhum deles chegam perto da importância que João teve na flor da idade de Rebeca. Rebeca hoje tem dois filhos: entre quatorze e quinze anos e agora com o gêmeos na barriga com apenas dezessete anos.
A situação real não é que elas sejam simplesmente “avançadas” de mais para o seu tempo, e sim por motivos óbvios que as façam assim: 3 doses diárias e programas televisivos, 2 colheres cheias de nada pra fazer, ½ escola publica e 1 xícara de amiga danada, ai pronto! Temos uma menina com apelido de piri que ama Internet e fica com rapazes como se bebesse água.
Creio eu que a maior culpada disso tudo não são só as famílias com a carência de atenção necessária e da sociedade que as cercam. Grande parte de todas essas conseqüência com as nossas meninas vem da TV (Televisão), esse objeto de informação que deveria ajudar a construir, concretizar, realizar sonhos inimagináveis de crianças em realizadade e só o que vejo são garotas sendo usadas como objeto outra vez, seus maiores pesadelos vindo a tona com terror absoluto e isso sendo usado contra elas mesmas.
Evoluímos bastante desde os direitos garantidos pelo sexo potente (citação empregada no texto “Leitura rápida para mulheres” ), direito e o dever de sua liberdade ser roubada, elas coitadas sozinhas nesses temporal que cai lá fora, estão ajeitando o cabelo para sair sábado a noite. Peço as crianças (meninas) que olhem bem o que querem quando querer, que façam bem quando quiser e que digam bem quando ouvir.
DEGUSTEM!
domingo, 6 de setembro de 2009
Mãos a obra!
Deixando a pró de lado e retornando ao retorno aos teclado...
Voltarei a postar algo a mais aqui no blog, com ajuda ou sem, com revisões ou sem, com inspiração ou sem, mas se vier a preguiça... desculpe-me ela vencerá.
Vou terminar o “meninas” atendendo a pedidos, buscando talentos para enfeitá-lo. De outubro até cá, muita coisa aconteceu, talvez tenha mais vontade e assunto pra queimar nos teclados.
Só mais um assunto.: O efeito boomerang volta a contecer. Na verdade ele não para, quando pesamos que estamos longe do ataque “PUMMMM” ele nos acerta. É volta igual a ciranda, redondo igual a bola, certo igual a circulo.. não tem jeito pra sentimento sempre é manchado quando encontramos ou encontram outra obra para nos entregar ou se entregar.
Por fim, edição de nandinha.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
31 outubro, lá vai ele...
Sem muita modificação do original, com analises de: Kau e Danni, ele será postado. Depois virão erratas, correções, edições em geral.
Di - vir - tão -se, se poderem!
Fico surpreso com o que as bandas de rock podem fazer quando sobem ao palco, principalmente hoje em dia com tanta musica estranha por ai, os caras sobem lá com a formação convencional, a mais simples possível, formação de anos atrás, sem alterações para o rock tradicional e ao mesmo tempo evolutivo, seja ele: punk, HC, pop-rock, metal, rokizinho e ate EMO (sentiu o grau como foi ne? brincadeirinha), é bem natural – um batera, um baixo, uma guitar e alguém no vocal... com esses quatro elementos uma galera fazem coisas q até os propios desconfiam. Vi o verdadeiro rock nos dias 11 e 12 do corrente, certo q haviam algumas bandas com duas guitar, outra sem guitar, mas aconteceu – BOOM BAHIA FEST –completamente de graça, (menos na quarta dia 15 q era troca de ingresso por livro) para todos que curtem rock e ñ tinha nada p/ fazer no sábado e domingo a tarde, um abraço aos q também ñ estudaram. Encontrei duas criaturas divinas, dignas de dádivas, sinceras e o mais importante livres, livres p/ saber o verdadeiro sentido do rock, se rock tem sentido... passei dois dias entre bolsas, vestidos, calças jeans, brincos e batons, parece um episódio meio gay, mas eram elas quem usavam esses acessórios bacana. Som do bom, chamava Lumpen, uma mistura de rock e rap com bateria brutalmente agressiva e vocal como o verdadeiro hardcore deve ser. Os irmãos da bailarina ñ gostei, muito parado, danni quem gostou, há sim ela gostou. Eles, os irmãos da bailarina, têm influências gritantes do rock dos anos setenta, como diz no site da banda, bom também, mesmo assim o que eu procurava naquela noite era o tão desejado bate-cabeça, o que a LUMPEN soube fazer muito bem.
Outra coisa que me surpreende muito, muito mesmo é aquela inutilidade que as forças armadas fazem com os jovens nascidos nessa terra de ninguém. Jurar bandeira? Onde mais si ouvi falar nisso? Me refresquem a mente eu suplico. Quem jura mente e eu por minha vez fiz valer o ditado. Então aconteceu com esse jovem, que escreve essas poucas linhas, dia 29 do outubro que vai si findando hoje. Seis e vinte da manha olha ele lá, dread’s, camisa pólo (como sempre), jeans e Qix, ao lado outros vinte ou mais “jovens” na mesma situação: atrasados para o juramento supra citado. Mão direita para frente, algumas palavras soltas, todos seguindo o mesmo tom de voz, ao menos tentando, alguma outras palavras vazias proferidas pela senhora que nos dava “as ordens” que nem si apresentou por nome, patente e nem mesmo grau de instrução, o que também não era importante, mas... hó Pedro Labatut, magnífico general, mostre-me a verdadeira necessidade de tudo isso, hó coronel L. A. Lima e silva, grande duque, onde esta o sentido disto nos dias de hoje? Dei-me a luz. Nos tempos de então, nada ainda me convenceu que essa p. de guerra ainda é necessária. Por fim, nada a acrescentar.
Dia vinte e nove foi muito bem marcado não só pela minha passagem ridícula pelas forças armadas, mas também, completou mais um ano de vida aquela que estar sempre ao meu lado, a coroa, mainha, a veia (rs). Poderia escrever linhas e mais linhas sobre essa mulher, mas esse blog que ficou tão sujo com as minhas palavrinhas não à merece. Ela? Ali no sofá cochilando (mais rs).
DESCULPAS.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Uma leitura rapida para mulheres.
Não foge à luta
E nem só de cama
Vive a mulher... ♪
* Roberto de Carvalho e Rita Lee
♪ Quem vê assim pensa que você é muito minha filha
Mas na verdade você é bem mais minha mãe ♪
* Caetano Veloso
A pedido de Camila (prof.), pronto p/ leitura rapida e focada, pelo menos eu achu. Di vir tão-se!!
Para que mesmo inventaram o feminismo? Ou outras denominações para tentar reparar séculos de repressão as donas de sabedorias incontestáveis? Para fazê-las si sentir melhor ou para criar mais barreiras entre homens e mulher?
Falar um pouco que seja sobre isso eu não poderia deixar de conversar um pouco com bons entendedores do sexo oposto, consultei amigos: solteira(namorando), solteiro e um casado. A fatal pergunta foi – O que é ser homem/mulher hoje, em uma sociedade cheia de paradigmas?
E.: (...) a mulher de hoje em dia sente “tezão” e diz, mas antigamente elas inibiam seus sentimentos por causa do tabu.
G.: (...) pra sociedade mulher não é intelecto, ainda que a proposta do novo século seja de direitos iguais, a mulher continua sendo objeto porem com um impacto menor que antes(...)
(...) O homem se depara com o medo latente: já que ele não pode dominar a mulher; já que esta usa o desejo do homem para dominá-lo.
I.: (...) algumas delas independentes e com a certeza do que querem, tipo homens e paixão só no momento certo. Existem as que querem ter o mesmo espaço do homem e são taxadas como p... Difícil ter uma visão geral do que se tornou a sexualidade. Mulher é sinônimo de vulgaridade, objeto sexual. (...)
Todos apelam p/ falar das mulheres, mesmo com o passar dos anos. Quando si pergunta coisas como essas ou parecidas, as mulheres sempre ganham destaques nas respostas, qualquer que seja o destaque, sempre têm palavras fortes para serem definidas, palavras fortes e boas, amenas, ruins, sujas e até degradantes.
Quando será que isso tudo começou? Será que foi em uma era bem distante quando uma certa mulher deu um certo fruto para um certo homem, então daí por diante nada que fosse oriundo, acerca do pensamento, da mulher teria a mesma importância que se viesse dos homens? A mulher vêm tentando e conseguindo conquistar espaço na sociedade, luta por direitos iguais como voto, trabalhar onde antes só homens trabalhavam, o direito de escolher entre ter filhos agora ou não ter filhos, cuidar do lar ou deixar que cuidem. Com a tentativa de queima de sutiãs e outras coisas do universo feminino nos E.U.A e também com o movimento hippie em boa parte do mundo, as mulheres conseguiram ainda mais espaço e direitos: direito de ter que colocar silicone, para parecer com a Pámela Anderson; direito de ter franja lambida pela testa, parecida com a menina da novela; direito de usar biquíni muito, mas muito bem cavado, pós aquela loira na praia do rio de janeiro estava usando. Elas tentam, tentam, mas na verdade acabam caindo no abismo da moda que mastiga e deglute quem não acompanha.
Respeito e sempre vou respeitar todo e qualquer direito do universo do sexo potente, não o sexo frágil que saiu de cartaz há muito tempo, mas sim ao sexo que representa com a maior sinceridade a beleza sem estereótipos pós-segunda guerra criados pelas mulheres esquizofrênicas. Apoio o mundo sem machistas e sem feministas somente com homens e mulheres todos vivendo em pura harmonia, pensamento utópico? Não, só alguém pensando que vali a pena tentar seguir o paradoxo de “amar a todos como a nós mesmos”.
* Enquanto isso, propagandas atacam com seus cartazes – “quer atrair mais mulheres?? Click aqui e descubra como”. A mulher volta a ser um objeto, um premio qualquer que si ganha em jogo...
- Este texto foi iniciado, composto e finalizado com ajuda fundamental de Renata Fernandes, por tanto, meus sinceros agradecimentos a renatinha, bjs fia.
♪ No começo, uma explosão
Viajando dentro de um balão
Conheci de perto a solidão
Desde que eu cresci no ventre da mulher
Mãe Divina ♪
* Carlinhos Brown e Michael Sullivan