sábado, 10 de setembro de 2011

16hr

A casa velha no final da rua, agora tem o silêncio das tardes de inverno. Quieta, nem parecia que o vento de agosto varria as folhas do quintal, Os passáros, as borboletas e de novo o vento, mas ainda o silêncio. Sombra só da fumaça do cigarro, cigarros, outra companhia sem abondono no final do dia.

Li livros que falavam tanta sobre como sobreviver sozinho, que hoje tento buscar nas memórias as várias formas de estar com alguém. Está junto é diferente de estar com alguém, junto a você outra vez, eu quero, no entanto, tenho entre vc e eu uma distância tão desagradável quanto deselegante.

As minhas ações já fogem do comum ou normal, não faço animações corporais para agradar a mais ninguém, não quero agradar ninguém, só finjo, e, isso sim, eu faço muito bem. Fingir é o meu forte. Se as verdades ainda estão guardadas para qualquer dia em algum tempo, deixo-as queitas para não ferir os seus sentimentos. No demais, merecemos e precisamos um do outro, como o sol das 15:30Hr necessita das sombras das 16:00Hr. Pelo contrário, tudo seria quente.

As 16Hr tem sombra, sol, vento, pássaros, borboletas e desejos sem fim.. só não tem o que eu realmente quero. O que eu quero ficou e virou passado, o que eu quereria virou futuro, já não quero mais. Vejo mais uma vez a luz branca e amarela do sol da tarde.. mas vejo sem niguem.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sem fúria

Tem fúria n, seria até bom ter fúria: vejo aqui do ócio cada um com a sua opiniãozinha formada sobre qualquer coisa (rs), uns dizem que seus heróis MORRERAM de overdose, outros se danam com isso dizendo; que os "heróis deles" não morreram de OVERDOSE, mas sim tombaram no campo de batalha. Outros falam coisas legais sobre a mídia e alguns dizem que n assistem tv. Algumas dizem que não precisam de homens, outras reclamam a falta deles e ao mesmo tempo as duas partes falam que; homens são DROGAS necessárias, que só são utilizadas em alguma especial necessidade. O rap é bom, o rock é ruim, eu sou fã de um difunto com alma eterna, eu odeio o sensacionalismo, eu vivo na merda de uma amizade que fede a carne em DECOMPOSIÇÃO... O ser humano se mostra tão ridiculoso perante algumas situações, seria difícil ter um espelho, até mesmo, para ver o narciso que o esconde. Quando leiu um texto, tenho a certeza de saber o final dele, seja propostas no jornal, manchetes na tv, noticia no radio, artigo na internet. Já me basta as preocupações familiares, eu ainda tenho que me importa com a sociedade a dois passos tentanto invadir a minha casa com as suas ideias apáticas de revolução de MERDA.
Ah! esqueci do EU, ainda tenho q me preocupar com o meu EU.